A Sociedade dos Amores Mortos

Na doce espera há pelo menos 26 anos, não que infância conte (mas agrego aqui), o amor não bate na minha porta mas eu bato nas portas alheias. Gestos, Memórias, Palavras e outras ações mais que dedico/doo para quem eu conheço e acabo gostando e desejo que se torne ´´algo a mais``.

Não entendo por que algumas pessoas abraçam barreiras e delas não descolam mesmo com pessoas ali ao seu lado abraçando, dando carinho e procurando minuto a minuto tirar braço por braço desse abraço inanimado entre trauma e passado misturado com mágoa e traição.

Quem sou eu? Quem é você? Que fomos nós? Abraços quentes, Momentos íntimos quentes, Beijos com sabor e vontade (físico ou emocional?)... Será que mentimos, Será que você mentiu, Será que eu menti?

Será mesmo que você não consegue encontrar um tempo? Eu crio tempo se necessário até porque para ver quem nós gostamos o tempo é relativo e o cansaço superasse com um simples abraço. Exigir, Cobrar, Receber, Dar, é tudo uma mão de via dupla portanto eu não posso acreditar que você espera algo a mais de mim após tanto abandono e sumiço.

Há algo que me frustra e me deixa jogado no chão dos meus pensamentos: Você realmente gostou de mim? Se sim, porquê você sumiu? Eu tô aqui.

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