Mergulho Vertiginoso: Até aqui cheguei.

Acompanhar os noticiários não tem sido uma tarefa fácil para qualquer cidadão do mundo, afinal de contas, com mais ou menos infectados todos vivenciamos uma só realidade: Medo e Morte! Vale ressaltar que ambos sentimentos andam lado a lado no ABC da vida, afinal de contas, quando a gente deixa o medo tomar conta ou ficar por um tempo consequentemente pensamos em morte! Mas, não se trata de paranoia ou de depressão, trata-se de uma pandemia mundial que assolará o mundo por vários meses mais ainda.

Acordar, ir para as redes sociais, tornar a vir ao escritório e consequentemente a obra do Hotel, almoçar, retornar; pela tarde; voltar ao escritório e obra, finalizar o dia as 17:00 horas e assim descer para casa com a esperança de que com sorte eu durma antes das 00 (mentira impossível dormir antes das 01). Ciclo, Rotina, Monotonia, podemos chamar essas ações reiteradas por muitos nomes mas a realidade que para mim, que tinha 12 horas do dia em movimento (quase que constante), isso é um homicídio psicológico!

Alteração de Humor decorrente do ócio, Alteração no funcionamento do organismo, Inúmeras noites onde o sono vai e vem, Etc... Desencontro de informações oficiais, muita fofoca, excesso de negativismo, Etc... Até onde chegaremos e aguentaremos as decisões das fronteiras mundiais fechadas? Em nossa região, por exemplo, é impossível quase subsistir sem o comércio regular entre todos. É dizer, imaginem eu, comerciante na Argentina mas pleno dependente do turismo brasileiro, o que faço com uma loja de 64 anos que não é desenhada para o público regional e muito menos local (cidade)? Só quem está há mais de 54 dias parados, pode chegar a quase, me entender.

Mas é isso aí, o leite já está totalmente derramado, e nós estamos aqui observando com muita angústia infecções, mortes e decisões (corretas e errôneas) de vários governantes de todos os países possíveis. Até quando, não sei, mas em algum momento isto tem que terminar.

E fico por aqui, com este monólogo quase que comigo mesmo, dizendo-me: Tudo passa.

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